sexta-feira, 17 de maio de 2013

Life

Ignoramos quem nos ama, para amar quem nos ignora...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ainda me lembro como tudo começou

Num pequeno dia tu marcas-te a diferença, logo de inicio te achei diferente, especial, era tu, arrisquei a minha sorte. Trocamos números, falamos, algo mais especial começou acontecer, tudo muito de repente, éramos dois adolescentes, fomos crescendo, acreditando ser para sempre, acreditando nas nossas promessas, partilhando experiências, tendo novas, descobrimos novas coisas juntos, fomos construindo o nosso dia a dia juntos, com obstáculos, dias menos bons íamos vivendo e alegrias descobrimos. Apesar de todas as discussões que haviam parecia que tudo se resolvia, eu acreditava no que parecia haver entre nós "amor verdadeiro". Mas um dia, a vida deu-me a escolher dois caminhos, escolhi o mais fácil... E ainda hoje o mais difícil de aceitar... Errei, quis voltar a trás mas a vida não me o permitiu, tentei esconder, mas não consegui, vi o fim chegar, e sem nada poder fazer agarrei-me à culpa e ao arrependimento, dias passaram, momentos de solidão e tristeza invadiram o meu dia... mas algo me fazia acreditar que não era o fim... esperei, esperei e quase a desistir, farta de viver dessa maneira, tentei desistir mas nessa altura as coisas regressaram, mas nunca como no inicio, voltei a sorrir, a ser feliz e a tentar apagar o passado, mas foi impossível, pois já quase tudo estava destruído, não havia mas nada a fazer... apenas o tempo arrastou o pouco que ainda existia, até tornar tudo isso em nada... Arrastou toda a minha esperança, e fez crescer todo o meu amor... Mas só damos valor ao que temos quando perdemos, e assim foi, como tudo na vida não tem uma excessão, nós não fugimos à regra, bastou uma leve brisa para levar o que restava... Agora passados meses ainda resta algo, as lembranças... Que o tempo nunca irá levar...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Como é que se esquece alguém que se ama?

Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ontem...

"Hoje, oficialmente, acabou. Acabou o que não começou, acabou o que podia nunca vir a começar, acabou o que poderia até ser uma ilusão. Mas , era uma ilusão que me trazia sorrisos e não lágrimas. Uma ilusão que queria tornar verdadeira, custasse o que custasse , uma ilusão que vejo que não passou disso. Aqueles momentos, poucos momentos, que passávamos juntos, eram-me mágicos, mas para ti devem ter sido os mais indiferentes. Foram muitas lágrimas derramadas, muitos sorrisos perdidos, muitas noites mal dormidas a pensar em ti, muitos amigos deixados para trás porque me queriam proteger e eu queria-te a ti. Muitos amigos de sempre desvaneceram-se neste tempo, porque eu não vi meios para atingir este fim. Foram muitas aulas sem pensar no que estava a fazer, eras para além de ilusão uma distracção. Agora que olho para trás, não valeu a pena tanto desgosto, tanta amargura. Não mereces-te cada conselho, cada conversa, aliás, cada palavra minha. Disse-te a verdade, tentei contornar as coisas para ver se não te magoava, se não te chateava, mas tu, ao mínimo toque que te dêem no orgulho viras costas. Agora, viro eu costas, e sabes que mais ? Vou ser o que não fui durante estes tempos, FELIZ. És passado, ficaste para trás, eu em frente segui." extraído da net

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Love or Friendship...

“E quando agente sabe que gosta, mas não sabe se quer” Será que gosto, mas não quero? Ou será que gosto e quero? Ou será apenas a minha cabeça e o meu coração a contradizerem-se e a pregarem-me mais uma partida? Podes não saber ou nem sequer imaginar... Podes até saber mas não querer entender isso... Podes também sentir o mesmo mas no entanto negares, pelas mesmas razoes que eu nego... Podes simplesmente achar que é só amizade, e que todas aquelas brincadeiras são só brincadeiras, como crianças quando brincam ás escondidas... Mas é mais que isso, é mais que uma brincadeira, mais que um pensamento, mais que um sentimento, é algo que se quer, e ao mesmo tempo se nega ou não se sabe as razoes de fugir... Por medo ou simplesmente por não saber o que querer... Por não saber o que querer... ou mesmo também pela tua reacção será que irias reagir bem? Mal? Será que a nossa amizade iria ser influenciada... ou será que estou a perder por não te dizer? Será que sentes o mesmo? Por medo de perdermos alguém chegamos a negar sentimentos, chegamos a mudar, ou até mesmo a sofrer... Mas o medo consome-me e não sei o que fazer? Penso, penso e não chego a conclusão nenhuma, deva esquecer ou seguir... Milhares de perguntas sem resposta, milhares de pensamentos em vão, milhares de sentimentos misturados, milhares de coisas que queria fazer que o medo não me deixa... será o medo ou a experiência do que vivi que me invade todos os dias, e não me deixa avançar no que realmente quero... Podes ler isto e nem sequer perceber que é para ti, porque afinal há coisas que nem mesmo nós percebemos, porque provavelmente estarás longe de pensar tal coisa... Ou mesmo não querer ver... A vida ensina-nos a fazer escolhas e tomar decisões muito cedo, e muitos são definitivas e mudam a nossa vida... E espero que quando souber o que quero, e souber que será a altura certa, te direi, mesmo com medo que te afastes, mesmo que reajas mal... Afinal de contas nunca saberei se não tentar... E se não tentar posso perder mais uma vez... Tudo tem o seu tempo certo para acontecer. E nesse tempo irei saber o que fazer, pensando muito ou apenas agindo sem pensar... Afinal Podes ser TUDO hoje, e NADA amanhã!

sábado, 11 de agosto de 2012

Ser Escuteiro

Num dia sem qualquer objectivo ou preposito, peguei na mala e começei uma longa caminhada, troquei muitas festas, muitos jantares, muitos momentos com a familia, para ir acampar e estar com pessoas que mal conhecia, mas depressa passaram a ser importantes e cada uma a ser especial de uma certa forma diferente, passei a trocar as horas de sono pelo convivio e caminhadas. A trocar a minha cama, pelo chão duro e desconfortável, mas mesmo assim, é acampamento após acampamento que mais me faz querer continuar a escolher este caminho, é a conhecer-vos, a partilhar experiências vividas e conhecer pessoas diferentes de mim, o escutismo mudou-me e a certa altura quando pensei que podia, já não fazer sentido, escolhi sempre o caminho certo, o caminho de continuar esta caminhada. A carregar cada vez mais com uma mala mais e mais pesada, a guardar todos os momentos importantes, e todos os pedacinhos de quem me marcou e fez a diferença nesta pequenina caminhada. Em todos os momentos sentimos a necessidade de escolher, e muitas das vezes sem saber o que escolher, será certo o que escolho? Muitas vezes fazemos as escolhas erradas, e dessas escolhas aprendemos mais, do que se fossem sempre as correctas. Tomamos rumos diferentes daqueles que amamos, partimos muitas vezes com a vontade de ficar e viver aquilo por mais tempo com aquelas pessoas, mas tudo tem um tempo para acontecer assim como um tempo para ser vivido e depende de nós aproveitarmos e vivermos da melhor forma tudo aquilo que nos é dado, porque tudo tem uma razao de acontecer. Cruzamo-nos muitas vezes com pessoas que nunca pensamos vir a ser mais que aquilo, mas por vezes essas pessoas tendem a voltar a cruzarem-se conosco em outro momento das nossas vidas e ai percebemos que era necessário nos termos cruzado com elas. Ser escuteiro é saber enfrentar cada dificuldade, é ajudar o próximo, é ter de escolher um caminho, é uma escolha, um modo de vida. Parti com um pedacinho de todos vocês e com a esperança de um dias voltar a encontrar-vos todos outra vez, voltar a cruzar o meu caminho com o vosso. Sem vocês não tinha sido igual. Saudades ♥

quarta-feira, 6 de junho de 2012

“PUDESSE EU TER LIDO O FUTURO”

Sinceramente gostava de perceber tudo um dia, onde errei, o que fui e o que sou, porque afinal sinto-me perdida no meio de tanta gente, sinto-me a viver num mundo diferente que nunca ninguém compreenderá, só queria ter forças para mais uma vez me levantar e seguir em frente sem retorno, mas tendo sempre a cair, e a olhar para trás e a desejar que tudo fosse com o vento, tudo fosse tão simples como as pessoas falam. Queria um dia acordar e poder dizer estou feliz e sem mais qualquer odio ou culpa dentro de mim. Esse dia tem demorado a chegar e cada vez sinto que nunca conseguirei ultrapassar tudo isto. Devido a ti, hoje não consigo amar outra pessoa, viver e entregar-me como um dia me entreguei a ti. Não te culpo, pois as pessoas separam-se e seguem caminhos diferentes, olho para a tua cara e sinto saudade, dos tempos em que sorria com gosto e via a vida de uma maneira diferente, falo contigo e lembro-me das infimas conversas que tivemos, do que prometemos e desejavamos, lembro-me do fim. Não deveria ter feito tantos planos, pois iludi-me e pensei que ainda podesses voltar. O que mais queria era que toda esta magoa e angustia se fosse embora, tal como tu foste... Passados meses ainda não consigo ser feliz. Sinto-me falsa, tornei-me numa pessoa que nunca fui, uma pessoa fria, fechada e insensivel, uma pessoa que mostra aos outros uma “mascara”, mas até quando? Perguntam-me “tudo bem” e a tipica resposta é “sim”, mas por tras é não, apetece-me gritar e dizer a todo o mundo o que tenho e sinto, como vivo e como estou, mas de que valeria? Ninguém iria entender, por isso continuarei com esta “mascara” ate que um dia volte a ser o que era. Quem sabe se tu um dia me possas mudar! “NÃO ILUDA, SE NÃO TEM INTENSÃO DE FICAR”